Amazon Anuncia Cortes Históricos
A Amazon está se preparando para anunciar cortes de empregos abrangentes a partir desta terça-feira, de acordo com informações obtidas pela CNBC. Fontes familiarizadas com o assunto, que pediram anonimato por se tratar de informações confidenciais, afirmam que estas serão as maiores demissões na força de trabalho corporativa na história da empresa, afetando quase todos os setores. A expectativa é que a Amazon comece a notificar os funcionários por e-mail na manhã de terça-feira. Segundo a agência Reuters, que foi a primeira a relatar a notícia, a empresa planeja demitir até 30.000 funcionários do seu quadro corporativo. A Amazon preferiu não comentar o assunto.
Contexto da Indústria de Tecnologia
A Amazon é a segunda maior empregadora privada dos Estados Unidos, com mais de 1,54 milhão de funcionários globalmente até o final do segundo trimestre. Esse número é composto principalmente por sua força de trabalho nos centros de distribuição (armazéns). A empresa possui aproximadamente 350.000 funcionários corporativos. Os cortes planejados também representariam as maiores demissões em todo o setor de tecnologia desde, pelo menos, 2020, segundo o site Layoffs.fyi. O site, que monitora cortes de empregos no setor, informa que, desde o início do ano, mais de 200 empresas de tecnologia já demitiram aproximadamente 98.000 funcionários.
Outras Gigantes Também Reduzem
A Amazon não está sozinha. A Microsoft demitiu cerca de 15.000 pessoas até agora este ano, enquanto a Meta eliminou na semana passada cerca de 600 empregos em sua unidade de inteligência artificial. O Google cortou mais de 100 funções relacionadas a design em sua unidade de nuvem no início deste mês. O CEO da Salesforce, Marc Benioff, disse em setembro que a empresa demitiu 4.000 funcionários de suporte ao cliente, apontando a crescente adoção de IA como um catalisador para os cortes. Os cortes da Intel este ano totalizaram 22.000 empregos, o maior número listado pelo Layoffs.fyi. O ano mais acentuado para cortes de empregos em tecnologia foi 2023, quando perto de 1.200 empresas de tecnologia cortaram mais de 260.000 postos de trabalho em meio à alta da inflação e ao aumento das taxas de juros.
O Papel da IA e a Estratégia da Amazon
Ao longo do último ano, empresas de diversos setores, incluindo tecnologia, bancos, automobilístico e varejo, apontaram o avanço da inteligência artificial generativa como uma força que provavelmente mudará, ou já está mudando, o tamanho de suas equipes. A Amazon tem realizado demissões contínuas desde 2022, o que resultou na saída de mais de 27.000 funcionários. Essas reduções fazem parte de uma campanha mais ampla de corte de custos do CEO Andy Jassy, iniciada durante a pandemia. Jassy também agiu para simplificar a estrutura corporativa da Amazon, reduzindo o número de gerentes para “remover camadas e achatar as organizações”. Em junho, Jassy disse aos funcionários que a força de trabalho da Amazon poderia encolher ainda mais devido à adoção da IA generativa, afirmando que a empresa “precisará de menos pessoas fazendo alguns dos trabalhos que são feitos hoje, e mais pessoas fazendo outros tipos de trabalho”.
Perspectiva dos Investidores
Em meio a esse cenário de reestruturação, a Amazon (AMZN) está programada para fornecer uma atualização aos investidores. A expectativa é que a empresa discuta os impactos de tarifas e interrupções que preocupam os acionistas. Curiosamente, apesar das notícias de demissões em massa, alguns segmentos do mercado financeiro demonstram otimismo em relação às ações da companhia.
O Otimismo de Serviços de Análise
Serviços de consultoria de investimento, como o Stock Advisor, estão ativamente recomendando a compra de ações da Amazon, sugerindo que este pode ser o “melhor momento para comprar antes que seja tarde demais”. Essas plataformas frequentemente relembram recomendações passadas de “Double Down” (aposta dupla) em empresas que tiveram crescimento exponencial. Eles citam como exemplos investimentos na Nvidia (onde $1.000 investidos em 2009 equivaleriam hoje a $483.080) e na Netflix ($1.000 em 2004 valeriam $590.357). Atualmente, esses analistas estão emitindo novos alertas “Double Down” para três empresas, destacando a Amazon como uma potencial oportunidade para investidores que temem “ter perdido o barco” das grandes valorizações.
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